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sábado, 30 de outubro de 2010

Desespero

A cada dia o meu desejo é estar só. A cada olhar, risada, cochicho das pessoas que ao meu redor se encontra sismo em ser para mim. Olhares de desprezo, risadas por divertimento, sendo eu sempre o alvo. Isso já se tornou um medo, acabo me afastando das pessoas, por puro medo. Não sinto vergonha pelo que sou, pelo contrario, me orgulho. Mais isso já virou um inferno, alem de outros medos, agora tenho esse. Desespero, puro desespero. Vontade de gritar e perguntar ao mundo o porquê de tudo isso. Sinto uma vontade incontrolável de sumir, desaparecer, ficar só em meu universo. Sei que não sou ninguém para dizer isso, mais o mundo, o ser humano é cruel. Sendo meu medo sim ou não verdade, sinto que é.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Máscaras Farsantes

Era uma vez, uma menina... Cansei de histórias de final feliz. De que tudo se resolve com um simples sorriso. De que adianta sorrir se o que tem dentro derrama lágrimas de sangue? Se a alma se perdeu em um labirinto? Mascaras sorridentes são para mostrar farsas, mentiras sem fundamentos. Enquanto alguém acredita que você está bem, dentro de você gritos ensurdecedores pedem por ajuda. Você se perde ao perceber que está só. Corre em volta de si e não sabe o que fazer. De que adianta mascaras farsante se o que quer é chorar?

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Infelicidade

Hoje consigo ver, nitidamente, o quanto sou infeliz. Tudo o que tive um dia se tornou areia e desapareceu entre meus dedos. Ganhei tristeza, medo, desilusão. Se um dia fui feliz, passou tão depressa que quando fui alcançá-la, sumiu de vista e não deixou rastros. Queira tanto ter tudo, ou melhor, toda felicidade que sempre desejei. Saí ano, entra ano e continuo aqui sozinha. Por que tudo tem que ser assim? Por que a vida é tão cruel comigo? Sofro tanto, choro tanto que poderia construir um universo de sofrimento, angustia e dor. Procuro em cada canto uma esperança. Invejo, mesmo sendo errado, a felicidade de cada coisa. Mais terei paciência, irei esperar até meu ultimo segundo, a felicidade me encontrar.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Diversidade

Sou viciada em sentir na alma, emoções inexplicaveis. Me viciei à dor que me tortura e me faz sofrer. Me acostumei com determinadas escolhas aonde não pude optar por outra saida. Me obriguei voltar a ser o que era. Aprendi que sozinha eu não consigo quase nada. Fui feliz ao perceber que por mais que tenha poucos amigos, eles jamais iram me deixar. Sorri ao ver que por mais que tenha um machucado em meu peito, ainda sim, consigo viver. Com tamanha variedade de sentimentos eu percebi que existindo ruins e bons, eu senti todos e neles construi o que hoje eu sou, a diversidade.